Liderança não é sobre o tom da voz.É sobre influência silenciosa.
- Sofia Fernandes
- 7 de jul.
- 1 min de leitura
Atualizado: 14 de jul.
Há líderes que confundem falar alto, com rispidez, com liderar bem.
Mas é na pausa, no silêncio e na escuta que se revelam os verdadeiros sinais de uma liderança madura.
Liderar não é impor. É inspirar.
Não é controlar. É confiar.
E, muitas vezes, o maior ato de autoridade é o de baixar a voz e escutar.
Liderança empática: menos ruído, mais presença
A escuta ativa é uma das competências mais subestimadas. Ouvir com atenção, com curiosidade genuína e sem preparar mentalmente a resposta é um ato de presença total.
Esta presença transforma a forma como a equipa comunica, colabora e se desenvolve. É neste tipo de relação que nasce a confiança real.
Como treinar esta forma de liderar?
Fazer mais perguntas do que afirmações. Convidar à reflexão.
Dar espaço para silêncios. Nem tudo tem de ser preenchido com palavras.
Observar antes de reagir. Ler bem o contexto evita interpretações precipitadas.
Validar emoções. Mostrar que compreendeu, mesmo quando não concorda.
Modelar o comportamento. Se o líder escuta, a equipa escuta também.
Conclusão
Um líder não precisa de levantar a voz para ser ouvido. Precisa de criar ligação. E a ligação começa na escuta.
Baixar a voz é um ato de inteligência emocional. É a prova de que a liderança está mais preocupada com a relação do que com o ego.
Liderar é dar o exemplo, mesmo quando se escolhe o silêncio.




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