Levar o coração para o trabalho (sem o deixar partido no processo)
- Sofia Fernandes
- 7 de jul.
- 1 min de leitura
Atualizado: 14 de jul.
Porque empatia também exige fronteiras saudáveis.
Introdução
"Traz o teu eu inteiro para o trabalho." Mas... e se esse "eu" estiver cansado, magoado, ou no limite?
A empatia é uma das ferramentas mais poderosas na liderança e nas relações de trabalho. Mas, mal gerida, pode transformar-se em carga emocional insustentável.
Nem tudo o que sentimos deve ser absorvido. Nem tudo o que o outro vive é da nossa responsabilidade carregar.
Empatia não é absorver. É compreender.
A empatia não exige que se anules. Exige que escute com presença.
Não exige que resolva tudo. Exige que esteja lá, sem julgamento.
Não é fusão. É ligação com consciência.
Sinais de que a tua empatia está a ultrapassar o limite
Levas os problemas da equipa para casa (literalmente).
Sente-se exausta(o), mas não consegue dizer "chega por hoje".
Está sempre a tentar "salvar" toda a gente.
Como praticar empatia com limites?
Define o teu raio de acção: onde podes (realmente) ajudar
Aprende a pausar antes de reagir: nem tudo precisa de resposta imediata
Cuida de ti primeiro: empatia sem autoempatia é martírio
Conclusão
Levar o coração para o trabalho é bonito. Mas deixá-lo em pedaços é insustentável.
Empatia com limites não é frieza. É maturidade emocional.
Porque liderar com o coração também passa por saber quando parar, respirar e proteger o que te faz bem.
por Sofia Castro Fernandes - onde há empatia, há futuro.




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